Efrém Ribeiro é conduzido a Delegacia enquanto fazia matéria no Hospital Regional de Bom Jesus

O repórter da TV Piauí foi conduzido por Policiais Militares a Delegacia Regional de Bom Jesus, localizada no Sul do estado.

Por volta de 00:20 minutos do domingo, Efrém estava fazendo uma reportagem sobre a decisão do Ministério Público Estadual, de investigar irregularidades no referido Hospital do Governo do Piauí, por não ter médico diarista e falta de medicação e material para o funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando foi abordado por seis Policiais Militares.

Antes disso, em paralelo ao Efrém Ribeiro, um funcionário do Hospital Regional de Bom Jesus passou a filmar e instigar para que pacientes o motorista de ambulância chamassem a polícia aleando que o repórter tinha filmado criança e pacientes no referido hospital.

Os policiais conduziram Efrém e o Motorista da ambulância para que os mesmos fossem ouvidos. Na delegacia só estava um Policial Civil, o delegado não se encontrava no momento.

Após ouvi-los, e Efrém ter seu celular verificado, não foi encontrado nenhuma filmagem de rosto da criança, em o agente entrar em contato com o Delegado, o mesmo orientou-o que o liberasse. Não foi registrado B.O

A lei atual não proíbe filmagens em lojas, comércio, ou ação de agentes públicos, e sim regulariza a divulgação, que só pode ser publicada em caso de abuso ou desproporcionalidade.

Após alguns casos de deputados e senadores filmando hospitais, foi colocado na Câmara do Deputados um Projeto de Lei 3311/2020, que proibia filmar estabelecimento de saúde sem autorização, mais ainda está em tramitação.

Na oportunidade, o pintor José Delfino Santiago estava deitado em cadeiras do Hospital Regional de Bom Jesus esperando o médico para ser atendido por estar sentido dores, vomitado muito, não se alimentado e com os sintomas da dengue.

“Estou com os sintomas de dengue, vim para o hospital, tomei dipirona e fui para casa, mas disparei a vomitar, estou vomitando direto, se tomo água volta tudo e vontade de comer, eu não tenho. Agora estou esperando o médico”, disse José Delfino Santiago.