O Corinthians atrasou o pagamento de salários aos funcionários do clube referentes ao mês de maio. O ge teve acesso a um comunicado enviado aos colaboradores no qual a direção promete tentar resolver os débitos até segunda-feira.
O salários deveriam ter sido depositados até esta sexta-feira, quinto dia útil do mês, mas o clube alegou “questões operacionais imprevistas” para atrasar o pagamento.
Consultado pela reportagem, o Corinthians alegou problemas de "fluxo de caixa" e afirma que deve regularizar tudo até o dia 10, reiterando o comunicado.
Em relação aos jogadores, há atrasos de direitos de imagem. Alguns casos ultrapassam dois meses.
A informação dos atrasos foi publicada pela Band e confirmada pelo ge com o comunicado recebido e a posição do clube.
No e-mail enviado aos funcionários, o Corinthians pede desculpas pelo problema.
– Gostaríamos de informar que, devido a questões operacionais imprevistas, o pagamento referente ao mês de maio sofreu um atraso – diz o comunicado.
– Estamos trabalhando diligentemente para resolver esta situação para garantir que todos os pagamentos sejam processados o mais rápido possível. Esperamos que a regularização ocorra até o dia 10/06/2024. Pedimos desculpas pelo transtorno causado e agradecemos pela compreensão e paciência – acrescenta.
A confirmação do atraso a funcionários vem horas depois de o Corinthians perder o patrocínio com a VaideBet, que anunciou a rescisão no período da manhã.
O acordo previa R$ 10 milhões mensais pelos próximos três anos e era fundamental para a saúde financeira do clube.
O presidente Augusto Melo ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Presente em evento na prefeitura de São Paulo nesta tarde, ele saiu sem conversar com a imprensa.
Rozallah Santoro, diretor financeiro, e Fernando Alba, diretor-adjunto de futebol, entregaram os cargos ao presidente Augusto Melo. A decisão foi tomada em conjunto pelos membros do Movimento Corinthians Grande, grupo político que dá sustentação à gestão Augusto Melo.
Esse desembarque já havia sido ensaiado no mês passado, mas na ocasião o presidente conseguiu convencer os aliados a permanecerem. Desta vez, a decisão é irreversível.
O segundo vice-presidente Armando Mendonça também faz parte do Movimento Corinthians Grande, mas permanece no cargo, já que foi eleito e não nomeado.
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