Era preciso superar a derrota para os Estados Unidos na semifinal, recuperar a energia e batalhar pelo bronze. Foi exatamente isso que a seleção brasileira feminina de vôlei fez nas Olimpíadas de Paris. Neste sábado (10), o Brasil venceu a Turquia por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15. O resultado garantiu medalha e coroou uma campanha positiva na capital francesa. Foram cinco triunfos e um único revés, que tirou o ouro, mas não acabou com o brilho da equipe comandada por Zé Roberto Guimarães.
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A sequência está mantida
O bronze da seleção feminina deixa ativa uma longa sequência do vôlei de quadra brasileiro em Olimpíadas. A última edição em que o Brasil ficou fora do pódio foi a de Seul, em 1988. Desde então, conquistamos 11 medalhas (cinco ouros, três pratas e três bronzes). Antes, a equipe masculina tinha terminado em segundo lugar nos Jogos de Los Angeles, em 1984.
Referências olímpicas
José Roberto Guimarães conduziu uma seleção brasileira ao pódio pela quinta vez em Olimpíadas. Com a equipe masculina, conquistou o ouro em Barcelona 1992. À frente do time feminino, foi bicampeão (2008 e 2012) e ainda faturou uma prata (2021) e um bronze (2024). Como técnico, ele não ganha medalhas, mas isso não apaga a importância que tem para o vôlei do Brasil.
Bicampeã, Thaisa chegou à terceira medalha olímpica da carreira. Ela foi só a quinta mulher brasileira e a sétima jogadora de vôlei do país a alcançar o feito. Aos 37 anos, já anunciou que não disputará mais edições dos Jogos. Ganhou uma despedida à altura e está com o nome eternamente gravado na história do esporte nacional.
Como foi a disputa pelo bronze
A Turquia marcou os três primeiros pontos da partida e assustou. Mas o Brasil logo se recuperou e virou para 8 a 4. A vantagem verde e amarela também não se consolidou, e o jogo ficou equilibrado até a reta final, com trocas na liderança do marcador. O volume de jogo brasileiro prevaleceu nos últimos pontos, e Thaisa foi a responsável por fechar em 25 a 21. Tocaço para cima de Vargas!
A segunda parcial foi uma daquelas que tiram o fôlego do torcedor. O Brasil abriu 4 a 0, mas viu a Turquia virar e comandar o placar durante a maior parte do tempo. As turcas chegaram a abrir 19 a 15. As brasileiras, no entanto, buscaram a reação. Chegaram a salvar um set point adversário e fecharam em 27 a 25. Gabi assumiu a responsabilidade de derrubar a última bola do set!
O Brasil não aproveitou o embalo da vitória no segundo set e permitiu que a Turquia, ao longo da terceira parcial, recuperasse a confiança. Vargas e Cebecioglu foram os principais nomes do ataque turco. A camisa 11, inclusive, derrubou a bola que deu números finais: 25 a 22.
A Turquia saiu na frente, mas uma parcial de 10 a 1 a favor do Brasil colocou nossa seleção com ampla vantagem no quarto set. E aí foi só administrar o placar e esperar o bronze chegar! Não faltou seriedade em um lance sequer, tanto que o jogo terminou com seis pontos seguidos das brasileiras (e placar de 25 a 15). A medalha coroa o trabalho que foi feito no ciclo e faz jus à campanha da equipe nas Olimpíadas!
Os destaques brasileiros
Depois de não gostar da própria atuação na semifinal, Gabi deu a volta por cima. Assumiu a responsabilidade na disputa pelo bronze e marcou 28 pontos, terminando como a maior pontuadora da partida, à frente até da turca Vargas, que derrubou 26 bolas. No último jogo de Olimpíadas da carreira, Thaisa também brilhou. Foram 17 pontos, sendo sete no bloqueio.
De olho na final!
Com o bronze garantido, o Brasil pegará a medalha no domingo (11), depois de Estados Unidos e Itália disputarem a grande final. A decisão começará às 8h (de Brasília).
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