Comício de Boulos com Lula tem Hino Nacional cantado em 'linguagem neutra'

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) realizou comício no último sábado (24) com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Registros que circulam nas redes sociais mostram que, durante o evento, foi cantado o Hino Nacional do Brasil em “linguagem neutra”.

Em um dos vídeos, Lula está ao lado do candidato e ao fundo toca um trecho da canção. Mas, ao invés da pronúncia “dos filhos deste solo”, é possível escutar que essa parte foi alterada para “des filhes deste solo”.

A alteração do Hino Nacional gerou repercussão nas redes sociais e muitas pessoas criticaram a “linguagem” utilizada na canção. “O que esse país está se tornando? Estão ficando todos retardados? Que maluquice”, comentou um internauta.

Essa mudança na letra pode ser considerada uma contravenção, segundo o artigo 25 da Lei nº 5.700, onde lê-se: “em qualquer hipótese, o Hino Nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes devem tomar atitude de respeito”. No caso de descumprimento, a pessoa pode estar sujeita a multa de uma a quatro vezes o maior valor de referência vigente no país, elevada a dobro nos casos de reincidência”, diz o texto.

 

 

 

 

 

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Boulos ofende Pablo Marçal em comício

No evento realizado nesse sábado (24), não faltaram menções aos outros candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Durante o comício, Boulos chamou o primeiro de “incompetente”, enquanto o ex-coach foi chamado de “bandido”.

“Não vou deixar um prefeito incompetente como Ricardo Nunes continuar naquela cadeira. E também não vou deixar um bandido como Pablo Marçal chegar perto da Prefeitura de São Paulo. Aqui, não! Que vá lá para Goiás! Aqui não tem espaço para isso”, declarou o psolista.

O ex-coronel da Polícia Militar, Ricardo Mello de Araújo, candidato a vice-prefeito na chapa de Nunes, também foi mencionado por Boulos. “Do lado de lá a gente tem um candidato que acredita que o morador da periferia tem que ser tratado diferente do morador dos Jardins”, afirmou.