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Senado aprova Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central

Decisão dos senadores foi definida após sabatina e votação no plenário da Casa Legislativa.

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho Fonte: Redação Oeiras em Foco
08/10/2024 às 18h13
Senado aprova Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central

O plenário do Senado Federal aprovou por 66 votos favoráveis e 5 contra, nesta terça-feira (08), a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC). A decisão se deu após sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Galípolo substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro. O economista assumirá um mandato de quatro anos à frente da instituição.

Atualmente, Galípolo ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do BC, função que exerce desde julho de 2023. Economista formado pela PUC-SP, ele tem mestrado em Economia Política pela mesma instituição, além de um extenso currículo que inclui passagens como secretário-executivo do Ministério da Fazenda e conselheiro econômico da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2021. Sua atuação nos últimos anos também o aproximou do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem mantém uma relação de confiança.

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Antes de ingressar no Banco Central, Galípolo construiu uma trajetória sólida tanto no setor público quanto no privado. Ele foi secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo, trabalhou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e fundou o Banco Fator, especializado em parcerias público-privadas e privatizações. Sua experiência com temas econômicos e financeiros o torna uma escolha de peso para liderar o BC.

A relação de Galípolo com o presidente Lula também se destaca. Ele foi a primeira indicação do presidente para uma diretoria do Banco Central, e seu nome tem sido amplamente elogiado por Lula, que destacou a competência e a honestidade do economista. No entanto, durante sua atuação como diretor de Política Monetária, Galípolo apoiou a decisão de manter a taxa básica de juros (Selic) em 10,5% ao ano, uma posição que contraria a vontade de Lula, que critica as taxas elevadas de juros no país.

A indicação de Galípolo à presidência do BC foi anunciada por Haddad no final de agosto e agora depende apenas da aprovação do plenário do Senado.

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