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Influencer é condenada novamente por falar mal de de ex em redes sociais

A influenciadora fez postagens ofensivas após término e foi condenada a pagar R$ 10 mil pela Justiça.

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho Fonte: Redação Oeiras em Foco
23/10/2024 às 17h01
Influencer é condenada novamente por falar mal de de ex em redes sociais

A influenciadora e professora de português Cíntia Chagas, que processou o ex-marido, deputado Lucas Bove, por agressão e pediu uma medida protetiva contra ele, já enfrentou uma batalha judicial contra outro ex-marido. Cíntia foi condenada a pagar R$ 10 mil por danos morais após realizar postagens ofensivas contra Luiz Fernando, após o término do relacionamento, ocorrido em fevereiro de 2021.

Segundo informações do Metrópoles, Luiz Fernando entrou na Justiça contra Cíntia após ela fazer postagens o chamando de "bandido" e "estelionatário", insinuando que ele havia deixado dívidas no cartão de crédito dela. Em sua defesa, Cíntia alegou que não se referia a Luiz Fernando, mas a outro relacionamento.

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Entretanto, o juiz Celso Loureiro Morgado, do Tribunal de Justiça de São Paulo, concluiu o contrário: “Embora a ré tenha negado que estivesse se referindo ao autor, restou claro que a postagem realizada visava atingir a honra de seu ex-marido, a quem chamou de ‘bandido’", afirmou o magistrado que condenou a influenciadora ao pagamento de R$ 20 mil.

Posteriormente, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação da influenciadora, mas reduziu a pena para R$ 10 mil ao ex-companheiro. Cíntia então recorreu até a terceira instância.

Neste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a indenização de R$ 10 mil.

Denúncia de violência doméstica

Após o fim do relacionamento com Luiz Fernando, ela também registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica. Contudo, o caso acabou arquivado porque ela não representou criminalmente o ex-marido.

No registro policial, feito na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, Chagas acusou Garcia de ser “agressivo e controlador”, e de oprimi-la por meio de “métodos psicológicos” que “conhecia por ser psicanalista”. Afirmou ainda que ele “batia em objetos para não agredi-la”.

O registro foi encaminhado à 3ª Delegacia de Defesa da Mulher, no bairro Jaguaré, na zona oeste de São Paulo. À época, Cíntia decidiu não representar criminalmente contra o ex-marido.

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