A Policia Civil do Piauí realizou nesta segunda-feira (28) a Operação "Cribelo", que investiga a venda de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) no Piauí. Em entrevista a TV Clube, o delegado Filipe Bonavides, coordenador Geral da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (Feisp), explicou como funcionava todo o esquema de corrupção e vendas de CNH. A operação foi realizada em Teresina e José de Freitas.
De acordo com o delegado, o esquema funcionava em três fases: captação, despache e exame. Cada fase era feita por pessoas diferentes.
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Ainda segundo o delegado, os alunos pagavam de acordo com com a categoria da CNH e do perfil do candidato. Além disso, os instrutores pressionavam os candidatos para que aderir ao esquema afirmando que, se ficassem de fora, a aprovação seria mais difícil.
"Havia o pagamento de valores em espécie e comprovantes de Pix. Os valores começavam em R$ 400 e chegavam a até R$ 1 mil, dependendo da categoria da CNH e do perfil do candidato. Muitos eram levados a pagar porque tinham receio de serem sabotados [no exame] se não fizessem", explicou o delegado.
Ao todo, 17 pessoas foram presas: sete instrutores, seis examinadores do Detran, dois despachantes e outras duas pessoas que compravam veículos com o dinheiro recebido.
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