Líderes do União Brasil e do PSD explicitaram nesta semana suas insatisfações com as articulações políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), devido ao descontentamento com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringiu o uso de emendas parlamentares.
Por isso, as bancadas destes partidos ameaçam dificultar a tramitação do pacote de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Por exemplo, nessa quarta-feira (04), o governo conseguiu aprovar um requerimento de urgência para um dos projetos de lei com uma margem de apenas três votos, considerada um indicativo da falta de apoio no Congresso.
Compartilhe no WhatsApp CLICANDO AQUI
Siga nosso Instagram clicando no link @oeirasemfoco
Siga no Fan Page clicando no link /oeirasemfoco
Siga no YouTube clicando no link Oeiras em Foco TV
Siga nosso Twitter clicando no link https://twitter.com/oeirasemfoco
O principal racha veio do União Brasil, partido no qual apenas nove dos 53 deputados presentes na sessão votaram pela aprovação da medida. Essa debandada acendeu um alerta no Palácio do Planalto, pois o governo precisa reunir ao menos 308 votos para tentar aprovar uma PEC do pacote apresentado por Haddad.
“O mérito ainda vamos discutir na outra semana, estamos discutindo [hoje] apenas a urgência para darmos um sinal de que este Congresso tem responsabilidade com o País e não com o governo”, declarou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Outra sigla descontente é o PSD, que tentava o apoio de Lula para lançar a candidatura de Antônio Brito (PSD-BA) na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara. No entanto, o PT fechou acordo para apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB).