A paciente Francisca Borges Leal de Sousa, que residia no Povoado Buriti do Rei, faleceu na madrugada desta terça-feira (07) na capital Teresina.
Ela estava internada no Hospital Regional Deolindo Couto desde o dia 30 de dezembro, quando sofreu um AVC Hemorrágico. Sem neurologista, ela ficou 6 dias no hospital e só foi transferida para Teresina após um pedido de nota do Portal Oeiras em Foco.Veja a denúncia aqui.
O pedido de nota, veio após familiares de Francisca Borges Leal de Sousa ficarem revoltado com uma matéria publicada pela Sesapi, no qual dizia que o "HRDC estava salvando vidas" por meio de atendimento rápido e eficiente no tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
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Segundo seu sobrinho, nada foi feito nesses dias, porque não tinha neurologista em Oeiras, e ao serem questionados sobre a regulação, eles eram enfáticos em dizer "que aguardam a vez" e que "não podia fazer nada". Ele também publicou nas suas redes sociais, denunciando o caso.
"Minha tia sofreu um AVC Hemorrágico no dia 30/12. Desde quando ela entrou na UTI, eles sabiam que ela precisava de um neurologista, aqui no hospital de Oeiras não tem. Mas mesmo com a gravidade, ela continua aqui, mesmo com a tomografia apontando um grande sangramento no cérebro, eles nada fazem, seus sinais não estabilizam e não transferem", desabafou o sobrinho no dia 04 de janeiro.
No mesmo dia, 04 de janeiro, a noite, a redação do Portal Oeiras em Foco procurou a diretora do complexo HRDC/UPA e pediu explicações sobre o caso, dando ciência de que ia ser publicada uma matéria no domingo pela manhã. A diretora não respondeu, mas a paciente foi transferida ainda na madrugada do dia 05 para Teresina.
As tomografias apontavam que havia sangramento grave no cérebro da paciente, e a família acredita que a demora para a regulação ser concluída pode ter sido um fator determinado para ela vir a óbito.
Esta é a segunda morte com o mesmo roteiro em menos de 15 dias. Recentemente, um paciente do sexo masculino com AVC Hemorrágico, só foi transferido após a família entrar na justiça. Ele não resistiu e veio a óbito.
Diante da não resposta a nossa redação, para saber por quais os motivos de não ter neurologista no hospital e a falta de explicação pela demora na regulação dos casos graves de AVC, o Portal Oeiras em Foco vai protocolar o processo no Ministério Público, pedido para que o hospital explique os procedimentos e para que sejam investigadas as condutas.