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Alcolumbre volta a comandar o Senado após 4 anos de Pacheco

Eleito com 73 votos, senador confirma o seu favoritismo e assume a presidência da Casa Alta pela 2ª vez

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho Fonte: Poder 360
01/02/2025 às 17h53 Atualizada em 01/02/2025 às 18h19
Alcolumbre volta a comandar o Senado após 4 anos de Pacheco

O amapaense Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), 47 anos, foi eleito neste sábado (1.fev.2025) para comandar o Senado até fevereiro de 2027. Ele recebeu 73 dos 81 votos. É a 2ª vez que ocupa o cargo –foi presidente de 2019 a 2021. Substitui o seu aliado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que permaneceu no posto mais alto do Congresso por 2 mandatos consecutivos. 

O congressista teve uma vitória sem sobressaltos. Sem adversários à altura, era favorito incontestável. Derrotou as minguadas candidaturas de Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), que somaram 8 votos entre seus pares –Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) discursaram na tribuna, mas decidiram desistir da disputa.

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Nos meses que antecederam a disputa, Alcolumbre costurou o apoio à sua candidatura pelas bordas, com o embarque de siglas com menor representatividade na Casa, como o PDT (3) e PSB (3), até selar o seu destino com a adesão das maiores bancadas –PSD (15), PL (14), MDB (10) e PT (9). Teve a chancela do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Impedido pelo STF de se candidatar à reeleição em 2021, articulou o nome de Pacheco para sucedê-lo. Enquanto o aliado “esquentava” a cadeira para o seu retorno, Alcolumbre passou a presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o colegiado mais importante da Casa, onde ficou por 2 mandatos (2021-2023 e 2023-2025).

Mesmo fora da presidência da Casa, manteve o seu prestígio. Era o grande responsável por negociar a distribuição de emendas e operava nos bastidores para influenciar a indicação de nomes para ocupar cargos em agências reguladoras e relatorias de projetos de lei –no caso das eólicas offshore, por exemplo, foi decisivo para tirar a relatoria de Carlos Portinho (PL-RJ) e entregá-la à Weverton (PDT-MA).

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