A gasolina, o álcool combustível (etanol) e o diesel ficam mais caros a partir de hoje em todo o Brasil. Os reajustes devem pressionar a inflação, principalmente a de alimentos, trazendo mais dor de cabeça ao governo Lula (PT), que tenta conter a subida de preços.
A gasolina e o álcool serão reajustados apenas por causa da elevação do percentual do ICMS, um imposto estadual. O imposto para esses combustíveis sofrerá aumento médio de R$ 0,10 por litro, elevando seu valor para R$ 1,47.
O aumento da alíquota do ICMS foi definido no fim do ano passado, e não foi uma decisão do governo federal. A determinação partiu do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne os secretários da Fazenda de todas as Unidades Federativas.
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O diesel sofrerá dois reajustes. Como sua defasagem é maior, as distribuidoras pagarão R$ 0,22 a mais por litro do combustível, enquanto o ICMS sobre o produto também vai aumentar a partir de hoje. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços sofrerá reajuste de R$ 0,06 por litro do diesel. Enquanto o litro do combustível passará a custar R$ 3,72 para as distribuidoras, o ICMS ficará em R$ 1,12 por litro, em média.
O reajuste do diesel se deve também à diferença entre o que é cobrado por esse combustível no Brasil e no exterior. O preço no país está defasado em 15%, segundo estimativa da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).
A estatal afirma que o preço do diesel caiu nos últimos anos. "A Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel", diz em nota. "Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ -1,20 por litro ou 24,5%." Pela primeira vez em 13 anos, a petroleira fechou um ano inteiro —2024— sem reajustar o combustível.