A partir da próxima terça-feira, 1º de abril, os preços dos medicamentos nas farmácias sofrerão um reajuste de até 5,06%, conforme determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). A medida, autorizada pelo Governo Lula, visa alinhar os valores aos parâmetros econômicos do setor farmacêutico.
Maurício Filizola, diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Ceará, explica que o reajuste não é uma decisão das farmácias, e sim um acordo entre o Governo Federal e a indústria farmacêutica. Ele destaca que as farmácias apenas repassam o aumento determinado pela Cmed e que o impacto será menor do que os reajustes registrados em anos anteriores.
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Embora o reajuste máximo seja de 5,06%, o impacto real nos preços pode variar conforme o tipo de medicamento. A Cmed ajusta os valores com base na concorrência do mercado.
Os consumidores podem encontrar os preços antigos nas farmácias por cerca de dez dias após a oficialização do aumento, já que as farmácias demoram a repassar os ajustes para os preços finais. Este reajuste, é o menor desde 2018, quando o aumento médio foi de 2,4%. Nos anos seguintes, os reajustes foram mais elevados, com os maiores aumentos registrados em 2021 (10,08%) e 2022 (10,89%).
A composição do aumento de 2024 leva em consideração fatores como a inflação, a produtividade da indústria e as condições internas do setor farmacêutico. Além disso, a alta do ICMS em 2023 também impactou o preço final dos medicamentos, com um acréscimo adicional de 3%.
Desde 2003, o governo regula anualmente os preços dos medicamentos, com base em uma fórmula que inclui uma série de fatores econômicos.