A Rússia realizou, na madrugada deste domingo (29), o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. De acordo com autoridades ucranianas, o bombardeio atingiu diversas regiões do país, inclusive áreas no oeste, longe da linha de frente dos combates. Uma pessoa morreu e outras seis ficaram feridas.
Segundo o governo de Kiev, as forças russas lançaram 537 armas aéreas - sendo 477 drones e 60 mísseis. As defesas antiaéreas da Ucrânia conseguiram interceptar 249 dessas ameaças. Além das vítimas, o ataque provocou um incêndio de grandes proporções em uma fábrica e causou interrupções no fornecimento de energia elétrica em diversas localidades.
Este bombardeio supera em magnitude o ataque ocorrido no dia 10 de junho, que já havia sido classificado por Kiev como um dos mais intensos da guerra. Na ocasião, duas pessoas morreram e várias áreas civis foram destruídas após a Rússia lançar mais de 315 drones e sete mísseis sobre o território ucraniano.
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A nova ofensiva russa acontece dias após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarar estar disposto a retomar as negociações diretas de paz com a Ucrânia. Em entrevista a jornalistas na última sexta-feira (27), Putin afirmou que Moscou aceita participar de uma terceira rodada de diálogos em Istambul, na Turquia. “Em geral, estamos prontos para isso. Mas precisamos concordar sobre o local e o horário”, declarou.
O líder russo também mencionou que representantes de ambos os lados mantêm contatos regulares, embora ainda haja divergências profundas. As últimas negociações diretas entre os dois países ocorreram no primeiro semestre de 2022, mas fracassaram diante das exigências territoriais de Moscou e da recusa ucraniana em aceitar concessões.
Desde então, iniciativas de mediação têm partido de países como China, Brasil e Turquia, enquanto a Suíça organiza uma cúpula pela paz prevista para os próximos meses - ainda sem confirmação de participação formal da Rússia.